Itapecerica da Serra tem caso suspeito de intoxicação por metanol; Estado segue em alerta máximo
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Caso suspeito está sob investigação em Itapecerica e acende alerta
Itapecerica da Serra tem um caso suspeito de contaminação por metanol apos a ingestão de bebida destilada. Em meio à série de registros de consumo de bebidas alcoólicas adulteradas que vem sendo investigados em várias cidades do estado o caso acende o alerta na cidade e na região.
A ocorrência está sob análise das autoridades sanitárias e reforça a necessidade de preucação para os riscos da ingestão de produtos de origem duvidosa. Não há informações sobre o local de venda da bebida contaminada e nem o estado de saúde da pessoa que consumiu o produto adulterado.
Contexto estadual e nacional
Nos últimos dias, o governo paulista e o Ministério da Saúde informaram a ocorrência de mortes confirmadas por metanol em São Paulo. Entre agosto e setembro, já foram contabilizados pelo menos 17 casos suspeitos, com 6 confirmações, número próximo à média histórica anual do país. A Anvisa também confirmou notificações em diferentes municípios, incluindo São Bernardo do Campo, Limeira e Itapecerica da Serra.
Riscos à saúde
O metanol é uma substância tóxica usada em aplicações industriais, sem qualquer finalidade de consumo humano. Quando ingerido, pode causar forte dor abdominal, confusão mental, náuseas, vômitos e alteração visual repentina, que pode evoluir para cegueira permanente ou morte. O tratamento exige atendimento médico imediato, podendo incluir antídotos específicos e hemodiálise.
Prevenção e orientação
A Secretaria de Saúde reforça que a população deve evitar bebidas de procedência duvidosa, especialmente aquelas vendidas sem rótulo, sem nota fiscal ou a preços muito abaixo do mercado. Estabelecimentos que comercializarem produtos irregulares podem ser responsabilizados.
Em caso de suspeita de intoxicação, a orientação é procurar imediatamente um pronto-atendimento e relatar a possível ingestão de bebida adulterada. Denúncias de produtos suspeitos podem ser feitas à Vigilância Sanitária ou à Polícia Civil.
Da Redação do Jornal na Net